22/04/2014

A importância da leitura para as questões objetivas do Enem

                                                                                                     Mayra Gabriella de Rezende Pavan

     Os vestibulares e concursos avaliam o candidato a partir de questões de múltipla escolha (prova objetiva), que é uma forma rápida e direta de perceber a capacidade que cada um possui, ou seja, as potencialidades que cada um tem para a leitura, seleção, organização e interpretação das situações apresentadas.
     A prova objetiva torna-se difícil, pois exige uma leitura cuidadosa, atenta aos detalhes, portanto, tudo é importante, da data em que o texto foi escrito à imagem que está sendo veiculada a ele. Não deixar que nenhuma informação se perca é essencial, pois, o leitor competente é ativo, sendo assim, ele não para na “superfície” do texto, busca sempre a sua essência.
    Após a leitura atenta dos textos, passa-se para a leitura dos enunciados. Alguns serão logo descartados por não apresentarem compatibilidade com o que está sendo proposto. No entanto, há sempre aquelas duas ou três “afirmativas” que deixam o candidato em dúvida. Quando isso acontecer, lembre-se de que é a questão mais adequada que será considerada correta, logo o que deve ser analisado é a coerência interna (a lógica entre as ideias apresentadas) e a compatibilidade entre a resposta e o enunciado.   
    No momento da leitura, não se esqueça de que as palavras podem apresentar-se em sentido real (próprio) ou figurado – quando ganham novas significações. Logo, procure adequar o seu olhar ao contexto apresentado.      
    O candidato é prejudicado pelo excesso de confiança ou pela falta dela. Alguns veem a questão e a consideram tão fácil que não se preocupam em lê-la atentamente, sendo um forte candidato a perder a questão por displicência. Outros, no entanto, não se consideram aptos para responder, antes mesmo de ler as proposições, desistem sem nem ao menos ter tentado. Ambas as posturas devem ser eliminadas, pois prejudicam.
    Utilizar o conhecimento de mundo, ou seja, tudo que foi aprendido ao longo da vida, seja na escola ou fora dela, é muito importante e torna-se um diferencial, pois, segundo Leonardo Boff, cada um lê com os olhos que tem.
    Para finalizar, é fundamental manter a atenção concentrada, portanto, não perca o foco.

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Um comentário:

  1. Parabéns pelas dicas. quando Leornado Boff diz que: "Cada um lê com os olhos que tem" eu entendo que ele se refere ao "conhecimento de mundo" citado no texto, porém o leitor do seculo XXI, precisa ampliar este conhecimento através dos contextos históricos, pois a falta dele pode resultar em julgamentos equivocados... exemplo: quando o leitor atual lê a obra "Dom Casmurro" de Machado de Assis... ele pode julgar a personagem Capitu como uma mulher que aplicou um golpe em "Bentinho"... por ele ser rico e ela pobre, mas se olharmos o contexto histórico verificamos que a unica maneira da mulher ascender socialmente na época era através do casamento, desta forma percebemos que para aquele período não era um golpe, uma vez que a mulher não tinha outros meios... abraços e parabéns pelo Blog...

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